O Entregador de Água – Parte 4
AUTOR: SEGA
Obediente como jurei ser, fiz o que ele mandou. Ele mordeu minha bunda, lambeu a borda do meu ânus e colocou a língua dentro. Não fiz nada, não tive qualquer influência, meu corpo apenas se desmontou no toque da língua. Ele cuspiu dentro de mim e colocou um dedo. Me masturbou de leve enquanto aumentava o vai-e-vem. Eu me contorci sobre o lençol. Penetrou dois dedos e levou a boca à minha bunda, sem deixar de me masturbar. Tirou os dois dedos de dentro de mim, colocou a língua mais uma vez, cerrei os punhos.
Tirou a língua, se deitou sobre mim e tudo o que me lembro é de uma dor insuportável. Pedi para que ele tirasse, mas ele não tirou, apenas parou e disse “sh”, beijando toda a extensão do meu ombro. Minhas mãos tentavam empurrar seu quadril, mas ele era mais forte e mais pesado, estava esparramado sobre mim, com o pau preso em minhas nádegas comprimidas, dentro do meu corpo quente e apertado. Ficou parado um tempo e foi forçando aos poucos. Doía ainda, tinha algo errado.
Ele me abraçou, fechou os braços no meu peito, forçou o rosto contra minha bochecha, me beijou, sua garganta emitia um rosnado como se ele fosse um cachorro, um lobo tomando controle sobre a presa. Meteu devagar, a dor continuava, mas agora era prazeroso. Meteu mais, eu gemi. Meu “ai” era longo e escorria da minha língua antes que se formasse direito. Minhas mãos não brigavam mais com seu quadril. Quase consigo ver nós dois, embrulhados um no outro, na cama, no mesmo movimento, indo e vindo, o barulho de sua virilha batendo na minha bunda.
Eu pedia mais, ele dizia que ia me comer até o dia seguinte, que ia passar a noite me comendo, que meu cu era gostoso, apertadinho e quente. Sua velocidade foi aumentando, seu corpo batendo contra o meu emitia os sons da violência da nossa vontade, a dor era menor, ainda que presente, como uma espécie de ardência, uma queimação, mas a letargia que se espalhava a partir daquele ponto dentro de mim, aquele ponto que seu pênis pressionava, chegava a me fazer revirar os olhos, a gemer o incompreensível de uma mente extasiada, a ser controlado por um tremor interno, um chacoalhão que parecia mais próximo de explodir, mas que não explodia, só crescia, crescia a cada metida, a cada vez que o pau de João atingia o fundo.
Ele saiu de dentro de mim devagar e com cuidado. Levantou o tronco e ficou de joelhos na cama. Senti um cheiro ruim e olhei para trás, assustado.
“Desculpa!”
Fiz menção de me levantar, mas ele colocou a mão na base da minha costa e me forçou a deitar de novo.
“Tá tudo bem, novinho. Relaxa. Eu tô adorando.”
Beijou minha costa inteira, até morder meus lóbulos, meu pescoço e beijar minha boca. Se levantou e me puxou pela mão para que eu o acompanhasse. Nos beijamos até o banheiro. Ele ligou o chuveiro, mas não acendeu a luz. Me abraçou por trás e me encostou no azulejo da parede. A água morna caía entre nós dois. Ele colocou o pau dentro de mim de novo, mas dessa vez sem camisinha. Protestei, mas ele disse que não tinha problema. Tinha problema, mas eu quis assim mesmo.
Não protestei uma segunda vez. Doeu de novo, mas não lutei contra, estava relaxado, eu praticamente implorava por aquele pau dentro de mim. João soube meter com firmeza, sem forçar a barra. Eu sabia que ele podia ir mais forte e rápido, mas ele estava metendo bem e ele viu que, naquela posição, era o que eu aguentaria, e eu dei para ele até onde eu pude aguentar. Inclusive, no espaço de uma metida e outra, eu levava minha bunda de encontro ao pau dele.
Ele passou a rebolar dentro de mim, a tentar me preencher ao máximo. Seus braços me abraçavam cada vez mais forte e quando eu disse que ia gozar, no meio de um gemido, ele se dobrou sobre mim e enquanto meu gozo quente escorria pelo meu pênis duro, suspenso sobre o chão de água quente, sem que eu ao menos o tocasse, o gozo de João escorria dentro de mim, quente. Ele gemeu e deu três ou quatro espasmos consecutivos, soltando o peso sobre minhas costas, até retirar o pau meia bomba. Nos lavamos no escuro e nos secamos, antes de voltarmos pra cama.
Continua amanhã
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